segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Boletim 13 - Confissões pós carnaval

Hoje vou falar de um assunto super delicado. Das duas uma: ou eu tenho super poderes ou as outras mães têm um pacto de não falar sobre isso, sob pena de serem chamadas de doidas. 
Nunca li nada a respeito sobre o assunto em nenhum livro, nenhum blog, nenhum grupo de mães, nem mesmo em conversas informais. 
Já falei para algumas pessoas e todos que escutam essas histórias riem de mim. 
Como eu não me importo de ser chamada de doida, vou contar. Se vocês não acreditarem em mim, pelo menos dêem boas risadas!

Tudo começou na maternidade, dia 18 de dezembro de 2008. Caio tinha 1 dia de vida, e passamos a primeira noite com sozinhos com ele. O dia tinha sido tranquilo, apesar de sermos pais de primeira viagem. Mas a noite foi bem marcante. O pinguinho, que ficou o dia sem chorar, chorou a madrugada praticamente toda.  E toda vez que ele chorava o Felipe ia lá, pegava no colo e levava pra mim para dar leite. Mamava, parava de chorar e 2 minutos depois abria o berreiro. Até que lá pela oitava vez que ele foi colocado no meu peito falou chorando: "não quero, não quero". Eu fiquei paralisada e o Felipe também. A gente já tinha entendido que ele não queria, mas o que fazer com um bebê com 1 dia de vida que chora de madrugada? Não sabia que ele poderia falar comigo na minha língua assim com tão pouco tempo. Achei que isso acontecesse com todas as mães no primeiro dia do bebê, mas como eu disse, só consegui arrancar risadas :)  O mesmo Pingo, antes de completar 3 meses já falava o nome dele. Dessa vez, conseguimos filmar e tempos essa recordação para sempre. 

Essa noite foi a vez dos tiquinhos mostrarem que também são craques. Ontem a noite fiquei conversando com a Lys. Eu pergunto e ela responde com algumas vogais (coisa que todo bebê da idade dela também faz). Só que eu falei "Cadê o au au?" e ela respondeu "au au".  Juro! Mas, não tenho testemunhas. Quando chamei o Felipe (e o Caio) para ouvir, eu dizia "Fala au au" e o Caio respondia "au, au" ou então  "pede pra eu falar mãe!". Aí a Lys ficou envergonhada e ficou só observando as palhaçadas do irmão mais velho. O Iago também soltou a voz essa noite. Acordaram juntos as 6h da manhã, e eu fui dar leite para a Lys, que estava a mais tempo sem mamar. O gatinho começou a chorar, chorar, chorar, o Felipe foi no berço, mas ele gritou (chorando) "Ma-Mãe". Tô falando sério! Ainda vou gravar para mostrar pra vocês!

Ah, o nosso carnaval foi pra lá de animado (mando fotos no próximo boletim). Recebemos aqui em casa a família do Felipe. Foi super divertido, os 3 adoraram a bagunça. O Caio não para de falar do primo. Queria que ele morasse aqui para ter alguém para brincar com ele sempre. Eu expliquei que ele tem 2 irmãos que já moram com ele, e que daqui a pouco vão brincar muito com ele. Resultado: Caio está doido pro Iago fazer logo 2 anos!

Tomara que eles sejam amigos mesmo. É o melhor presente que uma mãe de mais de um filho pode ter: que eles sejam amigos de verdade!

Sylvia

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